quarta-feira, 18 de abril de 2012

África - Cinema



Cinema na África

A produção cinematográfica da África surgiu a parti da década de sessenta ao sul do continente africano. A arte do cinema se tornou originalmente reconhecida quando os cineastas saíram para se profissionalizar em outros continentes. A produção se tornou independente por vínculos dos mesmos e por influência norte Americana e Europeia, se tornando a terceira maior produção cinematográfica do mundo, a Nollywood, na Nigéria. 
Praticamente por não haver mais salas de cinema na Nigéria, Nollywood produzia filmes em vídeo caseiros a parti da década de oitenta e vendia a quem quisesse comprar. Atualmente fazem no formato de Mini-DV e ganham por ano cerca de US$ 250 milhões. Essa indústria tem uma grande importância, porque visa à unidade local.
O primeiro filme a ter reconhecimento a nível internacional em Nollywood na década de sessenta, foi “A jovem negra”, de Ousmane Sembène, também considerado “O pai do cinema africano”. Ele tinha o intuito de mostrar ao público a quebra brutal do racismo em relação à África.
Nas décadas de oitenta e noventa, o cinema africano entra em uma nova era de informação, prezando em si as raízes de sua cultura milenar. Com satisfação os cineastas africanos mostram em seus filmes a luta do povo contra o racismo e o firmamento da paz no continente. Assim, os filmes passam a relatar a vida e o cotidiano do povo dentro e fora da África, tendo reconhecimento humano.



Por: Júlia Teles



BIBLIOGRAFIAS:
cine-africa.blogspot.com/
pt.wikipedia.org/wiki/Cinema_da_África  
cine-africa.blogspot.com/2011/.../ousmane-sembene-ceddo-1977
terceirofsetorleste.blogspot.com/

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Oceania - Pintura


Pintura na Oceania

Embora a chegada dos prisioneiros ao continente tivesse influência determinante na cultura oceânica, onde fora buscada inspiração na alma dos presos, para retratar o cotidiano e as aflições sofridas pelo povo em determinado período, a pintura do país já começa a se alastrar pelo continente desde os tempos primitivos, onde era praticada ainda pelos indígenas a cultura visual em seus devidos meios. Sendo reproduzidas em totens e cascas de árvores, por exemplo. A partir do século XIX, alguns indígenas começam, com a expansão da pintura no continente, a se destacar no ramo e a serem, consequentemente reconhecidos pelo povo, sendo eles Willian Barak, Albert Namatjira e Wenten Rubantja que, retratando imagens de sua família, acabam por trazer ao continente o movimento de revalorização indígena e desse modo, influenciando toda a cultura da Oceania tanto nos tempos primitivos quanto na contemporaneidade.

Pintura Indígena: William Barak

A partir da chegada e colonização inglesa no continente, a Oceania muda a ênfase de sua cultura e passa, assim, a se tornar um povo extremamente mais tradicional, adotando assim, os parâmetros e valores da cultura inglesa no decorrer dos anos. Abrangendo temas como fauna e flora, os pintores Charles Alexandre Lesueur e John Lewin, como primeiros pintores pós-colonização passam a retratar as paisagens australianas e também animais, sendo eles pássaros, e até mesmo o canguru, denominado animal simbólico australiano.


 A partir da década de 1860, uma série de importantes transformações culturais marca a história do continente, como a fundação do primeiro museu de arte, em 1860 e eventualmente, uma série de outros patrimônios históricos desencadeados pelo mesmo, como a National Gallery de Victoria, situado na Austrália, trazendo obras de autores tanto australiano como também europeus. E finalmente, em 1888, a fundação da escola de Heidelberg, também na Austrália, trazendo temas como as paisagens do país e também a trajetória indígena. Dessa forma, nunca deixando de abranger os temas principais da história do mesmo, que ajudarão, ainda por muito tempo, a trazer um enorme sentimento nacionalista ao povo oceânico.

Eugene von Guérard: Vista nordeste do Monte Kosciuszko, 1863

Por: Marcelo Alves

BIBLIOGRAFIA:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_na_Austr%C3%A1lia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Namatjira


Ásia - Música


Música na Ásia

A música da Ásia é um complexo mosaico de tradições e estilos musicais, que recupera as heranças de diversos povos e culturas. A música de um continente como a Ásia, com uma cultura e uma história tão dilatadas no tempo e no espaço, possui tão grande número de manifestações, formas e usos, e desenvolveu tal variedade de instrumentos e técnicas, que não é possível estudá-la como uma unidade, mas como várias realidades musicais, as quais têm evidentes relações e influências umas sobre as outras.

Assim, é possível estabelecer uma divisão entre Ásia Central e do Sul, Ásia Oriental do Sul, e do Oeste e Norte da Ásia. Ficam fora desse âmbito geográfico os territórios asiáticos mais ocidentais, de tradição fundamentalmente islâmica. Além disso, a variedade étnica e de habitat – em algumas zonas existem culturas ainda hoje pouco conhecidas -- e os milhões de pessoas que vivem em cada área permitem apenas uma aproximação aos elementos mais importantes desse gigantesco espectro musical.

Na maior parte desses territórios, deve-se diferenciar entre música clássica e música folclórica e popular. Em linhas gerais,considera-se música clássica aquela que dispõe de um corpus com maior sustentação teórica. Às vezes, essa música está fundamentada em um grande corpus teórico, como é o caso da Índia e da China.

Leste e Norte da Ásia

Do ponto de vista musical, nessa grande extensão asiática há várias zonas. A mais importante é a que corresponde à cultura chinesa, a qual estendeu sua influência, sobretudo, até o Japão, Coréia, Manchúria e parte da Sibéria.

As músicas do Tibet e Mongólia. O Tibet sofreu grande influência da Índia, China e Mongólia. O budismo, religião majoritária da região, é praticado de diversas formas. O núcleo de sua música religiosa é o canto, feito em um registro muito grave e com uma emissão de voz que busca sempre um timbre rico em harmônicos. Às vezes, tem-se a impressão de que uma única pessoa produz todos sons, como se fosse uma grande e única voz. Como em muitas outras culturas, a música é uma tentativa e um meio para se comunicar com o divino.

Por: Kaio Martins

BIBLIOGRAFIAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Predefini%C3%A7%C3%A3o:M%C3%BAsica_da_%C3%81sia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_m%C3%BAsica
http://brasil.planetasaber.com/theworld/gats/article/default.asp?pk=2047&art=59

Oceania - Arte


      Arte na Oceania

      A Arte na Oceania constitui em expressões artísticas de grande diversidade. Ela é bastante recente, data deste século, quando fauvistas e expressionistas se maravilhavam  diante da liberdade criativa que expressavam as primeiras peças chegadas ao Velho Continente, vindas das Ilhas paradisíacas dos mares do sul.
      As etnias principais encontradas no continente da Oceania são quatro : os australianos nos desertos do continente, os papuas na ilha da Nova Guiné, os melanésios no arquipélago da Melanésia e os polinésios na Nova Zelândia (os maoris) e ilha de Páscoa. Cada um desenvolveu diferentes técnicas e disciplinas artísticas.Os australianos se preocupam com o simbolismo religioso, os papuas acentuam a expressividade e os polinésios buscam a novidade.
      As máscaras tiveram uma função exclusivamente religiosa na vida de todos os povos da Oceania. A diversidade formal era determinada pelos materiais de cada região e seus rituais religiosos As máscaras funerárias eram geralmente feitas com crânios humanos e fibras vegetais trançadas á guisa de cabelo. Restaram muito poucos exemplares delas porque eram queimadas ao final da cerimônia.
                       
     Já as esculturas apresentam forma, técnica e suportes diversos que possibilitam uma diferenciação de estilos entre os povos da Oceania. Os totens foram as representações mais frequentes da estatuaria  oceânica.Na Melanésia chegaram perto da representação naturalista, enquanto os micronésios moldaram estatuas de uma pureza de formas equivalente ás esculturas cubistas.Na Polinésia, geraram as esculturas de rochas vulcânicas, as mais famosas são as da ilha da Páscoa, que deram origem a todo tipo de teorias.

Por: Mariana Sousa

Europa - Cinema


Cinema na Europa

Cinema e Europa são duas coisas que tem muita coisa em comum, pois foi nesse continente que surgiu este tipo de arte. Foi inventado pelos irmãos Lumière no século XIX e a primeira exibição pública do cinema ocorreu em Paris e mostrou uma série de 10 filmes com 40 a 50 segundos, o que hoje são considerados curta metragem. A partir daí o cinema foi difundindo-se pelo resto da Europa e Estados Unidos.



Assim como outros tipos de mídia, o cinema é um meio de informação que muitas vezes é usado para fazer crítica geralmente de cunho político.  Uma pessoa que teve bastante relevância por causa de suas críticas foi Charlie Chaplin (Londres, 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey,25 de dezembro de 1997).

                                        
Hoje em dia as maiores premiações do cinema ocorrem na Europa, como o urso de ouro, palma de ouro, prêmio Bodil, David di Donatello entre outros e os maiores festivais ocorrem lá também, como Festival de Cannes e de Berlim.


O cinema europeu passou por diversos períodos da arte como surrealismo, impressionismo, expressionismo, neo-classicismo, neo-realismo, modernismo, etc.


O cinema europeu teve e ainda tem grande parte na história do cinema, sempre inovando e com um ponto de vista crítico a cerca das mudanças da sociedade.


Por: Gabriela Castro

Europa - Moda



Moda na Europa

No século XX iniciou-se o modernismo, escola literária que teve suas faces principais surgidas na Europa.Por se tratar de uma novidade, o movimento inovou quase todos os fundamentos das sociedades, primeiramente européias,posteriormente expandindo-se para os demais continentes.Desta maneira, a moda européia também sofreu influências modernistas, apresentando criatividade nas novas composições, glamour e requinte com o cinema e os espetáculos teatrais porém com simplicidade em determinadas épocas e localidades devido as guerras mundiais e as crises que viriam.

   Iniciamos com os anos loucos,como ficou conhecida a década de 20.Alegria, inovação, ousadia e liberdade eram as palavras chaves da belle époque.A Europa era o pólo mundial da moda e a França era o país onde havia os mais renomados estilistas e as maiores grifes.Paris lançava e o resto do mundo copiava.Ousando e buscando maior liberdade os espartilhos foram deixados de lado dando espaço as saias que mostravam uma parte das penas, maquilagens mais marcantes provindas das peles bem claras que acentuavam os olhos marcados, as sobrancelhas delineadas a lápis e boca em carmim vívido.

  Coco Chanel surgiu e ditou a moda durante toda a década de 20.O glamour de seus cardigãs, capas, blazers todos com o famoso corte reto, casavam-se muito bem com os colares compridos, boinas e cabelos curtos.Mulheres sem curvas acentuadas eram o padrão de beleza da época, sendo os tornozelos o ponto de maior foco. Jean Patou também fez bastante sucesso, desenhando roupas de linha Sport e Praia.Já Jacques Doucet causou alvoroço quando subiu as saias deixando à mostra as ligas rendadas femininas.



A década de 30 chegou com a crise econômica na Bolsa de Valores de Nova York, minimizando assim a ousadia e o luxo excessivo dos anos loucos.As saias voltaram a ser longas, os vestidos tornaram-se mais justos ao corpo e retos, os cabelos ganharam novo comprimento e a elegância reinou.Decotes maiores e os cortes enviesados surgiram deixando as costas em foco.As mulheres desejavam mais curvas então começaram a usar sutiãs e cintas flexíveis.A moda esportiva e praia fixou-se de vez assim como os shorts, maiôs e os óculos escuros.Os materiais mais simples e baratos viraram hit, porque passaram a ser usados em todos os tipos de roupas pois davam aspecto natural e também nos sapatos lançando assim Salvatore Ferragamo, que construiu um império dos calçados.

  Os franceses continuavam fazendo sucesso, onde agregou-se Elsa Schiaparelli com criações ousadas inspiradas no surrealismo e Mainbocher primeiro estilista americano a conquistar o auge em Paris.Os artistas de cinema eram ponto de inspiração e Greta Garbo foi tida como modelo de beleza, com sua maquiagem sofisticada, sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e pó de arroz bem claro sendo muito copiada por todas as mulheres.Porém a década de 30 foi finalizada com a eclosão da Segunda Guerra mundial, o que deixou os trages com uma linha mais militar, como as saias com abertura lateral.Este final transformou o comportamento e a maneira de se vestir dessa época.


  Os anos da década de 40 chegaram com Paris tomada pelos alemães e sem o brilho de grandes maisons e estilistas que haviam se mudado para outros países.A quantidade de materiais para a fabricação de roupas era regrado e o ar serio do estilo militar duraram até o fim dos conflitos da guerra.Apareceram assim a viscose, o raiom e as fibras sintéticas que auxiliavam as mulheres a custumizar suas roupas durante o período, costume que durou entre a classe média.As calças compridas surgiram assim como os cortes mais retos sugerindo certa masculinidade, os tecidos pesados continuaram e a Grã-Bretanha,  lança o "Fashion Group of Great Britain", comandado por Molyneux que criou peças para serem fabricadas em massa.
  As meias finas foram trocadas pelas soquetes, a maquiagem era improvisada com elementos caseiros, os cabelos mais longos aumentando o uso de lenços e chapéus.O "ready-to-wear" (pronto para usar), veio com força pois era vendido até em catálogos.Como Paris estava isolada, depois de determinado tempo algumas mulheres lançaram o "sportswear" americano adaptando o ready-to-wear a uma forma prática, moderna e elegante de se vestir.Em 1945 foi lançada uma exposição com o intuito de conquistar fundos, sendo ela só de bonecas com roupas de todos os estilos seguindo linhas dos maiores estilistas franceses.Um grande sucesso que se expandiu depois para  Espanha, Inglaterra, Áustria e Estados Unidos.A década foi fechada com o aparecimento de Christian Dior que trouxe seu "New Look"  com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos.Assim Dior renasceu a sofisticação e o luxo tanto aguardado pelas mulheres, eternizando-se dessa forma.

Por: Denyse Furtado

Fontes:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-moda/anos-20.php
almanaque.folha.uol.com.br

Europa - Televisão/propaganda


Televisão e propaganda na Europa


Em meio a modernidade do século XXI, grandes meios de comunicação se destacam devido á inovações tecnológicas, com certeza, um dos maiores é a televisão. Não se pode dizer quem foi o verdadeiro inventor do aparelho, pois vários cientistas contribuíram de formas diferentes para o resultado ser alcançado. O que de fato se sabe é que a primeira TV da história surgiu em Janeiro de 1928 em Nova York.
O principal continente a propagar o uso da televisão foi a Europa, várias capitais foram pioneiras no uso do advento tecnológico, países como, Inglaterra, França, Alemanha e Rússia, foram as primeiras a adquirirem emissoras. A partir da década de 50 a TV na Europa teve um grande desenvolvimento, surgiram grandes redes como a BBC, CBS, CGI. O continente estava na dianteira da tecnologia, por isso, fez a primeira transmissão ao vivo da história, ocorrida em Londres. Na década de 60, milhares de pessoas já tinham acesso a televisão, e assim, o aparelho se popularizou de vez. Desde então as inovações não param de acontecer, no fim dos anos 90 os modelos de tela plana, plasma e LCD ganham espaço nas casas. Nos últimos tempos o sinal digital e a resolução 3D tomaram a cena e são cada vez mais implantados no dia a dia
Com o término da Segunda guerra mundial, as lideranças políticas usavam de todos os modos para influenciar as pessoas, então foi criada a propaganda, o sentido seria convencer o público sobre alguma coisa, e usavam de vários artifícios como cores e imagens. No continente Europeu as propagandas sempre foram muito polêmicas pelo fato de constantemente abordarem questões sociais e políticas, combinadas com fortes elementos visuais impactantes. A programação de tv européia é muito diferente da brasileira, sempre tiveram os reality shows e os seriados em primeiro lugar na preferência do publico. No continente Europeu cada canal é feito para passar somente um tipo de programação, como só programas de humor ou só filmes. As novelas geralmente são muito grandes e são relançadas muitas vezes em novas temporadas, “home and away”, “emmerdale”, “east enders” foram lançadas na década de 80 e até hojem tem grande audiência na telinha da Europa com mais de 5.310 episódios. Outra febre da população européia são os seriados, normalmente todas as pessoas acompanham um. Mas, o principal foco da televisão na Europa são questões sociais, como pobreza, fome ou até mesmo doenças sexualmente transmissíveis, a mídia é muito usada a favor da conscientização da população e promoção de melhora para a sociedade.

(TV preto e branco)


(TV 3D)



(Propaganda de TV européia)




Luke Mitchell and Rebecca Breeds

(Novela “home and away”)




Por: Lucas Felisberto

Oceania - Literatura


Literatura na Oceania

Maurice Gee


Formado por diversas ilhas, no menor continente da Terra a literatura fica centrada nos seus principais países, Austrália e Nova Zelândia. A literatura australiana teve origem logo após o país ser colonizado pelos europeus, e aborda, principalmente, temas como identidade indígena, a camaradagem (ou lealdade fraternal), o igualitarismo e a democracia. Dentre os escritores mais conhecidos estão Thomas Michael Keneally, Henry Lawson e Banjo Paterson. Keneally é um romancista e é conhecido por sua obra “Schindler’s Ark” (Arca de Schindler), que relata a história de Oskar Schindler, que na Segunda Guerra Mundial salvou quase 1100 judeus condenados à morte. Ela deu origem ao filme A Lista de Schindler. Keneally foi premiado quatro vezes pela Man Booker e em 1983 foi condecorado com a Ordem da Austrália por seus serviços à literatura australiana.

Henry Lawson, considerado por muitos como o maior escritor da Austrália, era filho da também escritora Louisa Lawson, também muito conhecida no país. Os textos e poesias de Henry eram escritos com simpatia e humor. É o autor de obras como “On The Track”, “Over The Sliprails” e “While The Billy Boils”. No final do século XIX chegou a escrever para uma revista chamada Bulletin, com os temas que a revista o propôs (a sensibilidade, o ânimo e a alegria), com o objetivo de conceber os ideais do “nacionalismo do arbusto”. Quem também escreveu para a revista com Lawson foi Banjo Paterson. Paterson escrevia muito sobre a vida dos australianos, focando mais a vida rural. Suas obras mais conhecidas são “Waltzing Matilda”, “The Man from Snowy River” e “Clancy of the Overflow”.  Lawson e Paterson têm importantes honrarias na Austrália. Ambos já foram ilustrados na nota de 10 dólares australianos e foram temas de um selo postal do país.

Henry Lawson

A Nova Zelândia, por sua vez, desenvolveu uma tradição literária escrita por neozelandeses ou migrantes, lidando com temas do próprio país. Dos escritores do país, uma das principais é Keri Hulme. Ela ganhou destaque quando seu romance “The Bone People” ganhou o Prêmio Booker. Outro grande nome é Witi Ihimaera, autor do romance “While Rider”, que virou um filme com o mesmo nome. Maurice Gee também é muito famoso na “Terra da Grande Nuvem Branca” (nome do país na língua maori, Aotearoa). Ele foi um dos dez maiores artistas do país, nomeado pela Fundação das Artes da Nova Zelândia em 2003. Seus contos e romances são bem conhecidos por serem obras reais ou imaginárias.

Embora procedam da tradição literária inglesa, desde o início as literaturas de Austrália e Nova Zelândia desenvolveram personalidades e características próprias. E de um modo geral, as obras da literatura da Oceania são caracterizadas por abordarem temas do próprio continente, sendo assim, originais.
Por: Augusto Almeida Fernandes

BIBLIOGRAFIAS:

África - Arquitetura



Arquitetura na África


O continente Africano que é extenso e populoso abrange vários países, que nem sempre possuem uma única característica cultural, mas com várias etnias dos mais amplos sentidos e significados que se desenvolveram ao longo dos anos e por isso se torna mais difícil de localizar traços identitários de uma arquitetura que possa abranger grande parte dos povos africanos.
A arquitetura sofreu influência de países como Holanda e Inglaterra nas cidades colonizadas pelos mesmos como, por exemplo, a arquitetura holandesa em Cabo que se consolidou rapidamente e o estilo inglês no palácio presidencial sul-africano. 


Union Buldings, Palácio da Presidência Sul-Africana
em Pretória.

Como a utilização de certos materiais variava de acordo com cada região podemos identificar algumas características presentes na maioria das edificações africanas como a utilização de barro e madeira e o formato circular e coberto de palha sejam para a construção de palácios e templos ou simples casebres para moradia das famílias pobres.


Casebres populares da Àfrica

A principal característica arquitetônica relevante para a história foram as pirâmides egípcias. Além disso, temos outros estilos arquitetônicos africanos bem peculiares. Podemos citar como exemplo, as formas circulares em tons ocres das habitações Zulus, as coloridas construções dos Ndebele.
Diante disso, percebe-se que mesmo sem ter muito impacto mundial, as construções arquitetônicas possuem uma extensa diversidade. Ela reflete a identidade cultural de cada etnia, sua situação social e econômica e ser vista como parte de uma rica cultura africana, que merece ser apreciada.



Por: Gabriella Ferreira



África - Esculturas


Esculturas na África

As esculturas africanas buscavam retratar a identidade de cada povo, pois cada etnia era dotada de certa técnica artística que definia as cores, os materiais utilizados e o formato das esculturas. Esse fator também era decisivo na hora de identificar as características do meio onde viviam e a acessibilidade a certos tipos de materiais.


Assim, cada elemento artístico - máscaras e estátuas – possui traços bem brangentes, do naturalismo até ao abstracionismo e tinham um papel pré-estabelecido seja em rituais, estas religiosas ou para outros fins. Nas estátuas, há a representação do ser humano tanto o eu lado físico, quanto o espiritual. Já nas máscaras, os traços geométricos são aparentes, muitas vezes por representar espíritos e formas metafísicas.


Uma matéria- prima presente na maioria das esculturas africanas é o marfim, que era e ainda é um metal de alto valor e preciosidade em várias regiões da África. Tanto o bruto como o trabalhado, era utilizada com renome mundial. Já as cestas e outros materiais a base de cerâmica, eram confeccionados de acordo com a disponibilidade e necessidades do dia-a-dia e também para rituais.




Máscara africana feita de marfim

Portanto, as esculturas africanas demonstram a dimensão da enorme quantidade de etnias que possuem os seus próprios estilos, refletindo suas formas de pensar, suas crenças e como eles vêem às outras sociedades.


Por: Gabriella Ferreira


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_da_%C3%81frica#Esculturas
http://professoredevanir.blogspot.com.br/2011/04/esculturas-africanas.html
http://ritafro.arteblog.com.br/96210/O-Papel-das-Mascaras-na-Cultura-Africana/

América - Moda


Moda na América

A moda na América entre 1890 e 1914 era predominantemente a mesma ditada na Europa, principalmente na França (Paris). A moda refletia ostentação e grandiosidade, tudo reflexo da sociedade da época.
Os espartilhos estavam em alta para deixar o corpo rígido, levantar o busto e jogar os quadris para trás. Era necessário ter uma cintura de pilão, em torno de 40 cm de diâmetro. As saias tinha o formato de um sino que se abria em direção ao chão. Os modelos das saias eram pra que o corpo ficasse bastante curvilíneo.
Os decotes eram reservados para as noites em sociedade ou para os bailes. Durante os dias as luvas eram bastante compridas e se usava botas para cobrir as canelas. Os acessórios eram muitos, como: chapéus, bolsas, sombrinhas, leques e muitas plumas.
Já, para os homens, em casos formais se utilizava sobrecasaca, terno e cartola. Os chapéus de palha eram muito populares. E o uso de barbas e bigodes bem cuidados eram obrigatório. 

       

Por: Júlia Borges

África - Música



Música na África

            A música tradicional africana é tão variada e vasta, que hoje é um dos principais elementos enriquecedores de sua cultura, assim como o Afro Pop,(música popular africana), tendo influências de artistas como Lucky Philip Dube, Ali Farka, Lura, entre outros que tinham uma voz que não os cabia.          
                                   
                Seus instrumentos musicais são utilizados em ritos sociais e religiosos, a fim de adquirem o poder de invocar entes espirituais com fins curativos e torna-se mesmo a voz da divindade e dos antepassados. Esses instrumentos originam-se muitas vezes de materiais simples, devido a sua pobreza, mesmo assim isso os trona o continente de instrumentos mais originais e criativos, suas matérias primas são peles, madeira, fibras vegetais, cabaças, pedras e ferro. Eles seguem uma classificação, são divididos em 4 diferentes grupos:
 - Idiofónicos: quando o que vibra é um material sonoro, exemplo, a madeira;
 - Membranofônicos: se for uma membrana a gerar som ao vibrar;
 - Aerofônicos: ou instrumento de sopro: quando o corpo vibrante que origina som é o ar;
 - Cordofônicos: quando o som é obtido através de cordas.
                                                                                                                                                                                                                                              
                Cada parte da África tem uma ligação musical diferente, muitas delas influenciaram outros ritmos de outros países. 
- África subsaariana: É influenciada pelo jazz, samba, reggae e rap, inspirada nas tradições dos africanos que foram comercializados.
- África Oriental, Madagascar e Ilhas do Oceano Índico: influenciadas pela música árabe, pela música indiana, da Polinésia e da Indonésia. Nas populações indígenas as músicas tradicionais são a maioria típica da África subsaariana.
- África do Sul, Central e Ocidental: possuem influências vindas da Europa Ocidental e América do Norte. A música de vários outros países (como o Caribe e o Brasil) se originaram da influência dos escravos, como zouk, soca, salsa, entre outros.
- Norte da África: a sua música tem laços estreitos com músicas do Oriente Médio.

Por: Valéria Mendes e Vanessa Araújo


Fontes: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_da_%C3%81frica

Ásia - Arquitetura/Escultura


Arquitetura/ Escultura na Ásia


A arquitetura refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos. A arquitetura asiática,é muito influenciada pelas religiões presentes no continente.

Arquitetura 


No Japão
A arquitetura japonesa foi muito influenciada pela China, com a adoção da madeira como principal material de construção e da coluna como elemento primordial da estrutura. No entanto, a arquitetura japonesa tende a ser menos grandiosa do que a chinesa e dá maior atenção à integração da construção ao ambiente. Esta consideração tem importância na localização dos santuários xintoístas, que eram sempre situados em belos locais e apresentavam uma atmosfera de grandiosidade ou de mistério, sugerindo a proximidade dos deuses.

Mosteiro de TodaijiNara.
O ponto alto da arquitetura budista no Japão foi atingido com a construção do mosteiro de Todaiji, em Nara,fundado em 745, assinalando a adoção do budismo como a religião oficial do Estado pela casa imperial. 
Os templos estão espalhados por todo o arquipélago japonês, são mais que uma expressão do xintoísmo e do budismo, as duas maiores religiões do país. Presentes tanto na agitação dos grandes centros urbanos, como Tokyo, quanto nas ilhas paradisíacas, como Miya-jima, cerca de três mil templos japoneses são símbolos da cultura e da identidade nacional.
Kinkaku-ji

Na Índia
A primeira mostra da arquitetura indiana foi a construção de edifícios de tijolos, ao tempo que se levantavam estruturas de madeira.
Desde o século XVIII, a construção de grandes edifícios na Índia tem mantido as formas históricas próprias ou se submetido aos modelos europeus introduzidos pelos britânicos
Taj Mahal


O Taj Mahal é um mausoléu que fica em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido monumento do país. Anunciado em 2007 como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens. O imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam. Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo.
Em finais do século XIX vários setores do Taj Mahal estavam deteriorados por falta de manutenção. Durante o século XX melhorou o cuidado com o monumento. Em 1942 o governo construiu um andaime gigantesco cobrindo a cúpula, prevendo um ataque aéreo da Luftwaffe e, posteriormente, da força aérea japonesa. Esta proteção voltou a erguer-se durante as guerras indo-paquistanesas, de 1965 a 1971.
Escultura:
A escultura é a técnica de representar objetos e seres através da reprodução de formas. Utiliza-se de materiais como gesso, pedra, madeira, resinas sintéticas, aço, ferro, mármore e das seguintes técnicas: cinzelação, fundição, moldagem ou a aglomeração de partículas.


Na India

As primeiras esculturas na Índia são atribuídas à civilização do vale do Indo, onde trabalhos em pedra e bronze foram descobertos, sendo uma das mais antigas esculturas do mundo. Mais tarde, com o desenvolvimento do hinduísmo, do budismo, e do jansenismo, esta região produziu alguns dos mais intricados e elaborados bronzes.




Na China
Embora ao longo de toda a sua história a arte chinesa tenha produzido esculturas de grande qualidade nos mais diversos materiais e tamanhos, estas, tal como a arquitetura, nunca foram consideradas como verdadeiras obras artísticas, fruto de um gênio criativo.

As mais antigas manifestações escultóricas na China remontam à Idade do Bronze, época em que se realizaram pequenas peças de uso ritual. Foi, no entanto, mais tarde, durante a Dinastia Qin, que a escultura ampliou as suas funções com o inicio do fabrico de figuras de argila com uma clara finalidade funerária, cujos mais espetaculares exemplos se encontram no conjunto funerário do imperador chinês Qinshi Huangdi, nas proximidades de Xian.

Este importante conjunto escultórico iniciou uma tradição de esculturas funerárias que se manteve durante toda a história do Império.


Modelo de escultura chinesa


No Japão
Os mais antigos testemunhos de escultura japonesa são as figuras estilizadas e eretas colocadas no exterior dos túmulos, datadas do período Kofun. Ao período Nara remontam as mais importantes peças escultóricas implantadas no interior dos templos do complexo de Hôryû-ji, nomeadamente as imagens de Buda em pedra e bronze ou em madeira, datadas dos séculox VI e VII.

Escultura com feições de Jackson é exposta em Tóquio, no Japão





Por: Carine Oliveira